Produção de melancia quadrada para melhor armazenamento
O conceito de inovação em uma empresa mais utilizado no Brasil e na maioria dos países é o do Manual de Oslo, elaborado pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) com o objetivo de orientar e padronizar conceitos, metodologias e construção de estatísticas e indicadores de inovação.
O Manual de Oslo tem três edições. A primeira foi publicada em 1992, a segunda em 1997 e a terceira e mais recente em 2005. As duas primeiras edições falam de inovação apenas em produtos ou processos. A terceira edição acrescenta os conceitos de inovação em marketing e inovação organizacional. O conceito presente na 3ª edição (traduzida para o português pela FINEP - Financiadora de Estudos e Projetos) é o seguinte:
"Uma inovação é a implementação de um produto (bem ou serviço) novo ou significativamente melhorado, ou um processo, ou um novo método de marketing, ou um novo método organizacional nas práticas de negócios, na organização do local de trabalho ou nas relações externas."
Mas para uma mudança ser considerada uma inovação, ela precisa ter sido efetivamente implementada. A respeito disso, há a seguinte observação no Manual de Oslo 3ª edição (versão traduzida pela FINEP):
"Um aspecto geral de uma inovação é que ela deve ter sido implementada. Um produto novo ou melhorado é implementado quando introduzido no mercado. Novos processos, métodos de marketing e métodos organizacionais são implementados quando eles são efetivamente utilizados nas operações das empresas."
Alguns exemplos do que pode ser considerado inovação, de acordo com a definição do Manual de Oslo 3ª edição:
As três edições do Manual de Oslo estão disponibilizadas no site do Ministério da Ciência e Tecnologia, no endereço
http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/4639.html